Frida, mulher de fibra.
Artista que nasceu da tragédia,
trajetória surreal
Sua vida, sua tela.
Sua dor, suas cores.
Pincelou com lágrimas, o sofrimento.
Meu modelo, minha inspiração.
A superação que eu sempre quis,
de um grito que nunca imaginamos!
Nem eu, nem ela
pensou ser quebrada.
Fomos torcidas na carne e no espirito.
Vimos a face da morte,
que nos disse: agora não!
Ordenou que voltássemos
e cumprisse o Chamado.
Descobrimos na Morte uma aliada.
Para falar da vida,
para poetizar a Vida.
Porque nem a morte, nem a tragédia, nem o presente, nem o porvir, nem a angústia, nem a perseguição, nem fome, nem perigo nem qualquer coisa ou criatura pode nos separar do que fomos chamados para ser e para fazer.