A meditação sobre a
finitude da vida amadurece, aproximar-se da morte e sentir o cheiro da
insignificância de tudo nos dá uma amostra de uma sabedoria que creio só os antigos saborearam. Nossa modernidade líquida, como diria
Bauman, não medita mais sobre a brevidade da vida.
Para
as pessoas rasas, que não pensam em longo prazo, principalmente sobre as
consequências
de suas ações, a vida é bela e ponto. Porém, mais do que bela, a
vida
exige respostas, responsabilidade.
A
preciosidade da vida reside justamente em sua brevidade.
Sábio
é aquele que responde às situações da vida cônscio de sua fugacidade.
Ser sábio não significa dar sempre as respostas certas, não cair, não falhar.
Ser sábio não significa dar sempre as respostas certas, não cair, não falhar.
Sábio
é aquele que diante das fragilidades aprende a transformar a si mesmo. É nas
fragilidades que a dor rima com amor, no exercício da compaixão, dada e
recebida.
Não podemos fugir da dor e da morte, são coisas que cedo ou tarde nos encontrará, o que podemos fazer é dar dignidade a nossa morte, é elevar o valor da nossa dor.
Não podemos fugir da dor e da morte, são coisas que cedo ou tarde nos encontrará, o que podemos fazer é dar dignidade a nossa morte, é elevar o valor da nossa dor.
Dar
dignidade a nossa morte é deixar um legado, uma vida que deixa marcas
indeléveis, um legado é quando suas pegadas não são apagadas facilmente, ao contrário,
são seguidas.
Elevar
a dor é usá-la para o bem do próximo. É dar um significado maior do que sua
própria vida.
Unir
suas experiências a outras vidas é dar sentido à existência.