As dificuldades físicas trazem desafios emocionais, reflexões profundas e por consequência mudanças comportamentais.
Qualquer um que tenha passado um tempo em hospital, por cirurgia, acidente,doença,enfim por qualquer que seja a razão ficar aprisionado em uma maca ou cama é doloroso, tanto quanto o período de repouso que se segue. A sensação de impotência é inevitável quando uma parte do corpo não está mais em suas atividades normais, vem o sentimento de estar aleijado.
Uma dor única que só sabe quem esteve na situação, nesse momento vários sentimentos se revezam; a revolta, a inferioridade, o orgulho ferido, gratidão, solidão, dúvidas, tristeza, auto piedade,abandono, etc...Sentimentos em sua maioria negativos.
Durante esse processo de crise emocional novos conceitos vão se formando e muitas vezes sentimentos negativos tornam-se positivos.
Quando o indivíduo está aberto a ver além do aqui e agora, percebe importantes lições de situações-limites.
Conheço alguns exemplos:
Marcelo Rubens Paiva teve um grave acidente em sua juventude que o deixou paralítico, porém descobriu e desenvolveu todo seu talento como escritor no período de recuperação, quem leu Feliz Ano Velho, conhece essa história.
Uma amiga após um grave acidente de trânsito onde sobreviveu por milagre, modificou todo um conjunto de valores pessoais que pôde lhe proporcionar um novo estilo de vida, bem melhor que o que vivia antes.
" O que senti foi a dor da cura, não a dor das feridas abertas." ( Philip Yancey)
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