Publicam
textos provocativos e ácidos no intuito de notoriedade. Há dois tipos
de pessoas que entram no jogo: os desavisados que caem na armadilha
acreditando se
tratar apenas de uma troca de ideias e os cúmplices, aqueles que também
são caçadores de polêmicas.
Discorrem
sobre temas como homossexualidade, direita x esquerda, aborto, entre
outros bem complexos; assim eles podem desfilar seu amplo repertório filosófico,
sociológico, histórico
e antropológico para defender seu ponto de vista. Se vangloriam de ter
argumentos (quase) incontestáveis. Usam termos já desgastados como “vai
estudar” e “contra fatos não há argumentos”. Num afã por prestigio
chamam ao ringue seus amigos para um “debate inteligente”,
numa competitividade de jardim da infância.
Em
busca de popularidade, causam frisson, geram contendas, fazem fuxico
que não contribui em nada com uma real mudança. Qualquer um que se
coloque em posição contrária
é logo taxado de preconceituoso, aliás o fator preconceito é um
argumento tão raso quanto o “vai estudar”.
Vanglória é glória vã, vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Discussões que geram contendas, animosidade entre amigos por “quinze minutos de fama”? Tô fora!
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