domingo, 13 de outubro de 2013

Os caçadores de polêmicas



Publicam textos provocativos e ácidos no intuito de notoriedade. Há dois tipos de pessoas que entram no jogo: os desavisados que caem na armadilha acreditando se tratar apenas de uma troca de ideias e os cúmplices, aqueles que também são caçadores de polêmicas.
Discorrem sobre temas como homossexualidade, direita x esquerda, aborto, entre outros bem  complexos; assim eles podem desfilar seu amplo repertório filosófico, sociológico, histórico e antropológico para defender seu ponto de vista. Se vangloriam de ter argumentos (quase) incontestáveis. Usam termos já desgastados como “vai estudar” e “contra fatos não há argumentos”. Num afã por prestigio chamam ao ringue seus amigos para um “debate inteligente”, numa competitividade de jardim da infância.
Em busca de popularidade, causam frisson, geram contendas, fazem fuxico que não contribui em nada com uma real mudança. Qualquer um que se coloque em posição contrária é logo taxado de preconceituoso, aliás o fator preconceito é um argumento tão raso quanto o “vai estudar”.
Vanglória é glória vã, vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Discussões que geram contendas, animosidade entre amigos por  “quinze minutos de fama”? Tô fora!

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