segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Minha vida e os seriados americanos


Quando era adolescente assistia “Barrados no baile” ou “Beverly Hills 90210”, o seriado retratava um grupo de adolescentes com tudo o que diz respeito ao inicio da juventude: conflitos familiares, gravidez na adolescência, drogas, crises de autoestima, inicio da vida amorosa, entre outras coisas comum a essa fase da vida.
Apesar do seriado ser americano, as vivências são universais. Não perdia um episódio, era meu mundinho na telinha da TV. Muito das coisas que aconteciam em minha vida, comigo ou ao meu redor, estavam ali por meio dos personagens.
Um pouco mais tarde, veio “Friends”. O começo da vida adulta e independente; a busca por uma profissão, ter um trabalho para se sustentar, sair da casa dos pais, a batalha por sucesso na carreira e no meio disso talvez encontrar a cara-metade, sempre na companhia de amigos.
Depois foi a vez de “Sex and the City”, tentar ser uma mulher bem resolvida numa metrópole, em meio a trapalhadas amorosas e conflitos com as amigas, buscar o equilíbrio entre carreira e vida social. De um lado a necessidade de ser forte, segura e independente; de outro manter a feminilidade, assumir as fragilidades sem cair no extremo da carência afetiva. Uma corda bamba!
Por último, me diverti vendo o Charlie Harper, um charmoso cafajeste em “Two and Half men”. Apenas para comprovar que cafajeste é sempre cafajeste em qualquer continente.

Hoje não tem nenhum seriado que represente meu estilo de vida. Esses que foram citados estarão em minhas memórias pois foram marcantes. E ao fazer essa retrospectiva vejo o quão importante é abandonar os modelos e para fazer uma história autêntica, a própria história.

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