Quando era adolescente assistia “Barrados no baile” ou “Beverly Hills
90210”, o seriado retratava um grupo de adolescentes com tudo o que diz
respeito ao inicio da juventude: conflitos familiares, gravidez na
adolescência, drogas, crises de autoestima, inicio da vida amorosa, entre
outras coisas comum a essa fase da vida.
Apesar do seriado ser americano, as vivências são universais. Não
perdia um episódio, era meu mundinho na telinha da TV. Muito das coisas que
aconteciam em minha vida, comigo ou ao meu redor, estavam ali por meio dos
personagens.
Um pouco mais tarde, veio “Friends”. O começo da vida adulta
e independente; a busca por uma profissão, ter um trabalho para se sustentar,
sair da casa dos pais, a batalha por sucesso na carreira e no meio disso talvez
encontrar a cara-metade, sempre na companhia de amigos.
Depois foi a vez de “Sex and the City”, tentar ser uma mulher bem
resolvida numa metrópole, em meio a trapalhadas amorosas e conflitos com as
amigas, buscar o equilíbrio entre carreira e vida social. De um lado a
necessidade de ser forte, segura e independente; de outro manter a
feminilidade, assumir as fragilidades sem cair no extremo da carência afetiva.
Uma corda bamba!
Por último, me diverti vendo o Charlie Harper, um charmoso
cafajeste em “Two and Half men”. Apenas para comprovar que cafajeste é sempre cafajeste
em qualquer continente.
Hoje não tem nenhum seriado que represente meu estilo de vida.
Esses que foram citados estarão em minhas memórias pois foram marcantes. E ao
fazer essa retrospectiva vejo o quão importante é abandonar os modelos e para
fazer uma história autêntica, a própria história.
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