“Afinal, o Que Querem as Mulheres?” O
fundador da psicanálise Sigmund Freud fez essa indagação e até hoje os homens repetem essa
pergunta.
Como diria Rose Dawson (Titanic) “O coração de uma mulher é um oceano
profundo de mistérios”. Ainda que muitos homens considerem a mente da mulher um
“buraco negro”, somos iguais aos homens no sentido de querer amar e ser correspondidas.
E é tão difícil amar a pessoa certa, numa sociedade líquida aprendemos da
pior forma que as pessoas/relações são descartáveis.
Machucando-nos e machucando o outro.
O que acontece quando não somos correspondidos?
Há uma frase de efeito que circula nas redes sociais que define bem: “O
amor é como duas pessoas segurando um elástico, o primeiro que soltar machuca o
outro.”
Quando amamos alguém que não corresponde, abre-se um abismo no peito. Um
vazio que parece não ter fim, um buraco
que parece que nunca vai fechar.
Principalmente quando investimos na relação; investimos tempo, dispensamos
energia emocional e espiritual ao compartilhar a vida com alguém.
Ficamos com aquele “rombo” imenso no coração, como que faltando um
pedaço de nós. Tudo nos lembra a pessoa. A saudade não se resume pela ausência corporal apenas, mas também pela
ausência da conexão de alma que havia.
Você tenta ser amigo (a) do ex, só pra ficar perto. Mas isso dói, percebe que amor é nobre demais pra ficar
mendigando. Por um tempo sua auto estima fica tão baixa que ser deixado (a) num
cantinho pequeno da vida dessa pessoa parece lucro.
Mas a distância também dói, dói tudo. Dói querer abraçar e não poder,
dói não saber o que se passa na sua vida, dói imaginar que foi esquecido (a) completamente.
O tempo vai passando e a saudade se confunde com costume. Ah o tempo! Tão
precioso para ser gasto com lembranças dolorosas. Aos poucos os cacos vão se
juntando. E chega o momento que começamos ansiar por um recomeço.
Quanto tempo falta pra passar essa dor?
Quanto tempo falta para esquecer sua
existência?
Quanto tempo falta para curar essa ferida?
Quanto tempo para meu coração voltar a bater?
Às vezes penso que feliz era o homem de lata que não tinha coração, no
entanto a tristeza tem tantas coisas belas para nos mostrar...
Quando o amor certo chega, somos nós que estamos errados. Amou errado, da maneira errada, no
tempo errado, sei lá.
Enquanto esse amor certo não chega, vamos tentando ser fortes, fingir que
não precisamos de alguém que nos dê atenção, fingindo que não gostaríamos de ser
cuidados.
De vez em quando o choro estancado grita na alma.
Quanto choro ainda vai precisar para entender que é hora de deixar partir o que lhe
corrói?
Quero um braço para descansar dos cansaços dos amores errados.
Quero ouvir lindas melodias como:
“Você é tudo o que eu sempre quis.”
“Era por você que estava esperando.”
Então o sorriso roubado volta, e volta também o despertar para o qual fomos chamados a viver: amar e
ser amado.
O que querem as mulheres? A mesma coisa que os homens, um amor.