Um coração ferido, atingido pela flecha da desumanidade tem duas estradas a seguir.
Caminhar com a flecha cravada no peito, com mágoas e ressentimentos. Isso certamente o impede de abraçar outra pessoa. Mesmo que queira, pois a flecha entre os corpos não permite tal aproximação, um abraço pode machucá-lo ainda mais e também machucar o outro.
A segunda estrada é a da transformação. Arrancar a flecha, chorar e sangrar por um tempo. Seguir a vida e quando encontrar alguém no caminho... abraçar.
Então no abraço, um coração tocará o outro, estancando a ferida.
A cura das feridas da alma se dá no encontro dos corações.
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