A vida é cheia de altos e baixos, com isso todos concordam e em certo grau conformam-se. Mas tem sempre um certo período mais nefasto, que deixa marcas. Este ano o período eleito foi o mês de outubro. Período que passei por algumas turbulências. Sou do tipo de pessoa holística, quando uma área da vida não está bem, influencia todas as outras. E quando está tudo um caos, já não sei mais onde começou; se foi por causa de A que o B azedou, ou se foi o C que fez o B ficar ruim. E quando não sei onde está o X da questão, eu me volto para dentro de mim, procurando as respostas, tentando encontrar o ponto nevrálgico.
Sem conseguir resposta, me calo, também não dou respostas. Afinal como responder aquilo que nem mesmo eu sei?
Viro ostra, tenho ataques de autismo, crio um mundo só meu. Nesse universo particular só entra Deus e aqueles que já o visitaram antes.
Questiono os fatos, a ação dos outros, minhas reações e o crucial: e agora?
Com a consciência de que tudo é passageiro, fico ansiosa para chegar o depois. Para saber o que virá, como agir e finalmente qual será o resultado de minhas ações. E quando chega o momento esperado, tenho previsíveis surpresas e também decepções previsíveis.
Surpresas e decepções comigo e com os outros.
Assim como a vida é feita de altos e baixos, é também de surpresas e decepções.
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