A palavra “empoderamento” está na moda e
tem sido pregado constantemente, fruto do movimento feminista. Uma rápida
pesquisa na internet e achei Workshop de empoderamento, além de inúmeros
artigos/vídeos sobre o tema. Confesso que nunca compreendi totalmente esse
conceito conforme as feministas.
Empoderamento
segundo Djamila Ribeiro em um artigo na Carta Capital “Para o feminismo negro, empoderamento possui um significado coletivo.
Trata-se de empoderar a si e aos outros e colocar as mulheres como sujeitos
ativos de mudança.”.
Outro
artigo, escrito por Júlia Steuernagel Assis, diz que “Empoderamento feminino é a consciência coletiva, expressada por ações
para fortalecer as mulheres e desenvolver a equidade de gênero. É uma
consequência do movimento feminista e, mesmo estando interligados, são coisas
diferentes. Empoderar-se é o ato de tomar poder sobre si.”.
Pesquisando
sobre o conceito da palavra encontrei um que parece um pouco neutro: “Empoderar é um verbo que se refere
ao ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem. A partir do seu
sentido figurado, empoderar representa
a ação de atribuir domínio ou poder sobre determinada situação, condição ou
característica.”.
Sempre que ouço/leio essa palavra “empoderamento” eu penso em
algumas mulheres/amigas. Essas mulheres pra mim representam empoderamento. Elas tem um tipo de poder que não se encaixa no significado feminista, recebem um poder sobrenatural.
A J*é cristã, psicóloga, dona de casa, esposa de pastor, mãe
de três filhos pequenos, sendo um deles ainda bebê, líder do ministério
infantil em sua igreja.
A F* é cristã, enfermeira, esposa, dona de casa, mãe de três
filhos pequenos, sendo um deles ainda bebê, tem um histórico com trabalho
voluntário em relação à gravidez precoce e apoio a gestantes, vive em um país
estrangeiro sem apoio de familiares; só ela, o marido e as crianças.
A K* é cristã, esposa, dona de casa, foi profissional do
mercado editorial, atualmente empresária do ramo alimentício, criou uma rede de
empresariado feminino em sua cidade, mãe de três filhos pequenos, sendo um
deles ainda bebê, tem um histórico de atuação em trabalhos na internet com
podcast.
A M* é cristã, esposa de pastor, formada em Teologia e
Letras, com doutorado e pós-doutorado, mãe de dois filhos pequenos, atuou como professora
em seminário bíblico.
Outro dia uma delas me confessou que se sente um fracasso
pelo fato de não dar conta de tudo em alguns dias, eu respondi: “pra mim você é
a mulher maravilha”.
Acho que todas essas mulheres que eu citei e outras tantas
que vivem o mesmo estilo de vida são mulheres maravilhosas, empoderadas.
Imagina, a K* disse “não dou conta de tudo em alguns dias” e
eu que não dou conta de mim mesmo em dia nenhum, a vida toda?!
Queria ter metade do poder que essas mulheres têm, não
consigo governar a minha própria vida, muito menos uma casa com filhos
pequenos, marido e uma carreira em paralelo.
Tenho admiração por essas empoderadas que não precisam fazer
uso de atributos masculinos (se masculinizar). Elas usam toda a força e poder
da natureza feminina para realizar o que realizam. Ser guerreira sem perder a
feminilidade é um desafio em dias que as mulheres recorrem ao movimento
feminista para alcançar seus objetivos.
Essas e tantas outras mulheres me dizem que é possível ser
empoderada sem ser feminista, é possível ser “mulher cristã maravilha.”.
Para todas essas mulheres maravilhosas: obrigada pelo
exemplo.
De uma simples mulher cristã não empoderada.
Obs: * Os nomes das mulheres foram ocultados por privacidade,
no entanto são mulheres e histórias reais. Quem as conhece vai identificar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário