segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Pecado tem nome

 


Você já conversou com um presidiário, um condenado pela justiça?

Se você perguntar a ele qual motivo o levou à prisão, a resposta não será assalto, latrocínio, homicídio ou qualquer nome de crime. A pessoa responderá com o número do artigo na constituição; artigo 151 (por exemplo) e você que não conhece o código penal vai ficar com aquela cara de ué.

Não nomear alguma coisa é uma forma de não encarar os fatos. No caso do criminoso é uma forma de atenuar o delito.

Pessoas com doenças emocionais tem a tendência de fazer o mesmo, até que os sintomas não permitem mais esconder e mudam o discurso "foi apenas um momento" para "não estou bem, preciso de ajuda".

Viciados tem a mesma tática, negar o problema até que se torne insustentável.

Acontece o mesmo com o pecado, enquanto não o reconhecemos, enquanto não paramos de minimizar e nomeá-lo corretamente, continuaremos presos ao pecado.

É preciso chamar o pecado pelo seu nome: fofoca, inveja, luxúria, idolatria, egoísmo, seja lá qual for. Assuma o pecado especificando-o, reconheça sua fraqueza e peça ajuda.

Quando damos o nome correto, a consciência dos fatos nos incomoda e nos impulsiona a agir.

A falsa autossuficiência (consigo sair desse sozinho) vai embora. Só reconhecendo e nos humilhando é que a força de Jesus se faz presente em nossas fraquezas.

Jesus é o nome acima de todos os nomes.


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