Você já conversou com um
presidiário, um condenado pela justiça?
Se você perguntar a ele
qual motivo o levou à prisão, a resposta não será assalto, latrocínio,
homicídio ou qualquer nome de crime. A pessoa responderá com o número do artigo
na constituição; artigo 151 (por exemplo) e você que não conhece o código penal
vai ficar com aquela cara de ué.
Não nomear alguma coisa é
uma forma de não encarar os fatos. No caso do criminoso é uma forma de atenuar
o delito.
Pessoas com doenças
emocionais tem a tendência de fazer o mesmo, até que os sintomas não permitem
mais esconder e mudam o discurso "foi apenas um momento" para
"não estou bem, preciso de ajuda".
Viciados tem a mesma
tática, negar o problema até que se torne insustentável.
Acontece o mesmo com o
pecado, enquanto não o reconhecemos, enquanto não paramos de minimizar e
nomeá-lo corretamente, continuaremos presos ao pecado.
É preciso chamar o pecado
pelo seu nome: fofoca, inveja, luxúria, idolatria, egoísmo, seja lá qual for.
Assuma o pecado especificando-o, reconheça sua fraqueza e peça ajuda.
Quando damos o nome
correto, a consciência dos fatos nos incomoda e nos impulsiona a agir.
A falsa autossuficiência
(consigo sair desse sozinho) vai embora. Só reconhecendo e nos humilhando é que
a força de Jesus se faz presente em nossas fraquezas.
Jesus é o nome acima de
todos os nomes.
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