Gratidão não é apenas dizer obrigado quando recebe um presente de aniversário ou casamento.
Gratidão não é um gesto de educação
quando alguém lhe faz algo do qual não tinha o dever.
Gratidão é reconhecer toda a boa dádiva
da vida, mesmo que essa dádiva por vezes esteja quase irreconhecível em
circunstâncias dolorosas.
Muitas vezes deixamos de perceber os
presentes de nossas vidas porque só prestamos atenção ao que nos falta.
O adolescente rebelde que dispara: eu
não pedi pra nascer.
O universitário que declara ao
professor: é sua obrigação me orientar bem para fazer o trabalho.
O chefe que diz para sua secretária: sou
eu quem paga seu salário por isso você tem que fazer o que eu mando.
E aquele famoso bordão televisivo: Tô
paganndooo!
Esse eu já ouvi muitas e muitas vezes de
clientes cheios de razão. Quem trabalha em atendimento ao cliente conhece bem
esse tipo de arrogância.
A gratidão não só pelas grandes
conquistas da vida, mas a gratidão do dia a dia reflete um coração que
reconhece sua vulnerabilidade perante as circunstâncias da vida.
“O que não tem controle, nem nunca
terá...”
A pretensa ambição de controlar o
incontrolável nos faz magoar as pessoas, mexer em feridas mal curadas e
atropelar situações que poderiam gerar um grande bem se não fosse pela falta de
amabilidade e gratidão.
A falta de gratidão gera um
comportamento ríspido, uma ansiedade de querer tudo “à moda da casa”, a
frustração nos cega em relação ao que já temos e as oportunidades futuras.
Agradeça não só as situações boas,
porque muitas coisas boas também podem surgir de situações ruins. Mas isso só é
percebido por um coração grato, pois o ingrato nem mesmo reconhece as coisas
boas.
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