sábado, 1 de fevereiro de 2014

A queda de uma agnóstica


            Eu brigava Contigo, mesmo sem Te conhecer
            Se existia, porque não Se mostrava a mim?
            E se não existia, por que eu não me conformava?
            A Dor não descansava da dúvida
            Sem ter a fé de Jó, questiona O, tal como.
            A arrogância dizia: “apareça, mostra-Te, se é que existe mesmo”
            Oh Senhor! Quantas vezes implorei Sua presença?!
            Incontáveis vezes pedi provas, exigi Sua interferência
            Sem perceber, estava no vale de Jaboque
            Eu resistia, arisca... Não queria aceitar-Te
            Era uma rendição arriscada,
            abandonar meus conflitos de estimação,
            desistir de ideias tão fortalecidas pelas batalhas travadas
            Evitei tanto o encontro marcado!
            Mas enfim...  O inevitável:
            Admitir que Deus é Deus
            Então...    Eu cri
            Invadida pela Graça
            Arrastada pela Misericórdia
            Todo meu ser estremeceu diante de Sua Glória
            A blasfêmia se transformou em adoração
            A Dor foi santificada
           E o meu viver ganhou Vida

Um comentário:

Unknown disse...

Poxa que legal....muito bonito!