Agostinho de Hipona
conhecido como Santo Agostinho era um jovem como qualquer outro jovem de sua
época, vivia uma vida hedonista, e até se converter ao cristianismo, Agostinho
se interessou por diversas filosofias e religiões. Aos 32 anos se converteu ao
Cristianismo. Escritas dez anos após sua conversão, as Confissões são, ainda
hoje, modelo de narração autobiográfica. Uma autobiografia recheada de
citações meditadas das Escrituras e de reflexões filosóficas revela a alma
inquieta de Agostinho. Ele tinha uma busca sincera e intensa de encontrar a
verdade definitiva, absoluta, tinha uma imensa sede de saber. As Confissões
revelam o pensamento de um homem que antes tinha devotado sua vida aos prazeres
e agora revela a profundidade dos problemas da existência humana, mostra um
coração corrompido e principalmente arrependido, um ser humano a procura de
Deus. O próprio título indica o propósito da obra, confessar seus erros,
pecados e a necessidade de uma vida submetida ao Senhor. Quando li essa obra,
já convertida, me identifiquei em algumas coisas, pois me converti já na fase
adulta como ele, tive uma visão hedonista da vida, e então tal como o santo
vivia em busca da Verdade, enfim reconheci que minha vida pertencia ao Cristo
ressurreto. Uma pessoa que se declara cristã não pode deixar de ler esse livro,
essencial.
"O que
sei, Senhor, sem sombra de dúvida, é que te amo. Feriste meu coração com tua
Palavra, e te amei.[...] Tarde Te amei [...] Tu me chamaste, gritastes por mim,
e venceste minha surdez. [...] O homem, partícula de Tua criação, deseja
louvar-Te. [...] Porque nos fizeste pra Ti e nosso coração está inquieto
enquanto não descansar em Ti."
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