quarta-feira, 26 de agosto de 2020

“NÃO É UMA PESSOA”

 


Na época da escravidão, o argumento era que “preto não tem alma, não é pessoa”.

No holocausto nazista, o argumento para dizimar o povo era o mesmo: “judeu não é gente”.

Hoje, ao olhar para o passado creio que quase todos concordam que os argumentos eram absurdos.

Mas é exatamente isso que fazem as pessoas que justificam o assassinato de um bebê na barriga da mãe.

Toda essa polemica na verdade se resume em uma única coisa: reconhecer a humanidade no outro.

“Não é uma pessoa.”

Até quando vão usar esse argumento estapafúrdio para tirar uma vida?

Espero que em breve reconheçam o bebê como um ser humano, uma pessoa; assim como reconheceram que negro e judeu também são pessoas.

Espero que reconheçam o quanto antes para que o genocídio de bebês inocentes não ultrapasse a soma de negros escravizados e judeus na câmara de gás.

Não importa quantos argumentos a militância use para justificar o injustificável.

Tudo isso é cegueira diante do fato incontestável de que o bebê é uma vida humana.

E um dia (espero) a humanidade sentirá vergonha dessa declaração.

 


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