Na época da escravidão, o argumento era que “preto não tem alma, não é pessoa”.
No holocausto nazista, o argumento para dizimar o povo era o mesmo:
“judeu não é gente”.
Hoje, ao olhar para o passado creio que quase todos concordam que os
argumentos eram absurdos.
Mas é exatamente isso que fazem as pessoas que justificam o assassinato
de um bebê na barriga da mãe.
Toda essa polemica na verdade se resume em uma única coisa: reconhecer
a humanidade no outro.
“Não é uma pessoa.”
Até quando vão usar esse argumento estapafúrdio para tirar uma vida?
Espero que em breve reconheçam o bebê como um ser humano, uma pessoa;
assim como reconheceram que negro e judeu também são pessoas.
Espero que reconheçam o quanto antes para que o genocídio de bebês
inocentes não ultrapasse a soma de negros escravizados e judeus na câmara de
gás.
Não importa quantos argumentos a militância use para justificar o
injustificável.
Tudo isso é cegueira diante do fato incontestável de que o bebê é uma
vida humana.
E um dia (espero) a humanidade sentirá vergonha dessa declaração.
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