sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da mulher


Dia da Mulher, mais uma estratégia de mercado, beneficiando o comércio e a indústria, que normalmente usa como argumento a beleza para fisgar suas vítimas no consumismo e futilidade.
A definição de beleza apresentada pela cultura vigente incentiva a mulher a se produzir, ficar deslumbrante com sua maquiagem de ultima geração e roupas de grife.
A mídia incentiva uma beleza superficial, transitória, que impressiona as pessoas, principalmente os homens. Quando uma mulher atraente passa, as mulheres admiram e os homens torcem o pescoço. Essa beleza provoca uma impressão momentânea e passageira.
Muita maquiagem e pouca roupa, a combinação perfeita para sensualidade, mas a verdadeira beleza não necessita disso para causar admiração, isso serve para atrair homens que ainda não descobriram a beleza que é eterna.
A beleza que o tempo não apaga, uma beleza que continua firme quando a carne fica flácida.
Uma beleza de tão grande valor que não se consegue separar em partes, não se define se é o rosto, o sorriso, os cabelos, porque a beleza real está contida no todo.
Uma beleza que causa um impacto duradouro na vida das pessoas que a cercam, deixa uma marca indelével naqueles que a conheceram.
Não quero dizer que devemos ser negligentes com a aparência , a beleza externa, mas devemos sempre nos lembrar de que quando as rugas estiverem evidentes, os cabelos brancos forem maioria, e nossa disposição física tiver caído drasticamente, o que vai restar e realmente contar é a beleza da alma, aquilo que mora em nosso coração.
Um caráter lapidado, um coração generoso, um jeito alegre de se viver são marcas da beleza interior, a beleza eterna.


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