segunda-feira, 5 de março de 2018

A princesa flutuante




O livro “A princesa flutuante” é um conto de fadas, você o encontra no departamento infantil das livrarias, mas não se engane. Não é um livro (só) para crianças. É um daqueles que atravessa gerações, pois fala sobre amadurecimento, amor, superação de obstáculos, entre outras coisas comuns a todos. Como o próprio título sugere, nesse conto temos uma princesa que flutua ao invés de andar. Por causa de uma maldição que recebe em seu batismo ela se torna imune à “gravidade”. A palavra “gravidade” tem duplo sentido nessa história, gravidade física e emocional. Para desespero dos pais a princesa não consegue levar nada a sério, está sempre rindo e flutuando. Um dia, ela descobre que a água a torna igual às outras pessoas. O encanto perde o poder (somente) quando está dentro da água, com isso a princesa passa cada vez mais tempo nadando no lago próximo ao palácio.
Mas a autora da maldição não se conforma em ver uma falha no feitiço ver a princesa feliz. A bruxa faz outro feitiço para que o lago seque por completo. Então o lago começa a secar e a princesa a definhar. Logo o rei trata de procurar uma solução para o problema.
A única forma de reverter o feitiço é um sacrifício voluntário.
Sacrifício voluntário? Isso me é familiar...
Alguém teria que morrer para quebrar o feitiço e o lago não secar.
Não vou contar como é esse sacrifício, como é feito e quem é o voluntário para que você leia e se encante com essa história, assim como eu.

A editora disponibilizou algumas páginas de degustação nesse link:


Vou confessar que só me interessei em ler esse conto de fadas por causa do autor.
George MacDonald nasceu na Escócia, em 1824. Estudou para ser pastor, mas abandonou a carreira, tornando-se professor e escritor. Sua vasta obra, de contos de fadas e romances de fantasia, inspirou outros grandes nomes da literatura. Foi mentor de Lewis Carroll, incentivando-o a publicar Alice no País das Maravilhas. Tolkien, Mark Twain e C. S. Lewis também foram inspirados por ele.
A primeira publicação de “A princesa flutuante” foi em 1864. Para saber mais do autor segue o blog:



Capa do livro






  



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