A futilidade da vida me consomeA busca pelo transitório é um socoCorrer pelo pão nosso de cada dia, espancamentoA sensação de ser mastigada por Chronos me abate a cada manhãQuero Kairósquero viver histórias abensonhadasConfiar no futuro é um ato heroicoA fé é um dom, um presenteNão sei onde colocar a saudade de Casaonde guardar a dornão aprendi a sofreras palavras me sequestramdesnudo minhas verdadesrasgo minhas fantasiaspensamentos imperfeitosemoções inconstantesProcuro dar sentido a falta de conexãomeu coração é cheio de estrangeirosmente povoada de utopiasperegrino pelas noites escurasenquanto a Luz não chega.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Mundo líquido
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O Eterno e o Transitório
Esse é um dos livros que mais gostei de ler " O Eterno e o Transitório", cujo textos estão encharcados de filosofia e teologia, dois grandes interesses do autor.
Tenho eu também um imenso interesse por esses temas. A filosofia e a teologia são irmãs e caminham lado a lado em minha trajetória.
Uma me ensina a lidar com o transitório, a outra me prepara para a eternidade. A filosofia me ajuda a entender o mundo em que vivo, a teologia me dá pitadas de compreensão acerca do mundo que me aguarda.
A filosofia esclarece um pouco de quem eu sou, a teologia me diz a respeito de quem Ele é.
É neste jogo de paralelos complementares que Diogo Santana escreve sobre coisas comum a todos: perdas, alegrias, amor, solidão; tudo isso tendo como pano de fundo sua identidade espiritual e sua grande paixão pelo oficio de escritor.
Questiona-se sobre sua vocação e o sentido da existência, um autêntico idealista. Entre uma reflexão e outra há espaço para resenha de livro, filme e teatro, também analisando a mídia e a literatura.
Sua entrega e dedicação ao chamado é evidente, fiquei na dúvida se o autor é devoto por vocação, ou foi vocacionado pela sua devoção.
Além da devoção e da vocação, o senso de “forasteiro na terra” e a busca por sentido são os principais ingredientes do livro, fruto de uma consciência que reflete a a totalidade da vida.
Seu amor pelas Escrituras está em cada linha e sua paixão pela Cruz é sentida em cada palavra.
Diogo, estou contigo entre O Eterno e o Transitório
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Logos
À deriva entre o verbo e o Verbo, eis meu cotidiano
Meu coração se divide entre a teologia e a literatura
Com fome de palavras e sede da Palavra
Em constante contemplação e hesitação
Anelo a redenção
Mergulho no silêncio
Ancoro no Logos.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Justiça
Tenho pensado ultimamente sobre o conceito de justiça. Ouvi há alguns
dias um colega de trabalho dizer algo mais ou menos assim: “Não é justo,
não é justo que eu ande de carrão e haja pessoas que não tenham onde
morar ou o que comer.” Falávamos sobre um trabalho
social do qual ele participa ajudando moradores de rua.
E tanto se fala sobre justiça, ela tem muitas faces. Crimes acontecem e
as pessoas pedem justiça, há duas semanas começou o quadro “Vai fazer o
quê?” no Fantástico em que questiona a ação das pessoas diante de uma
injustiça. Um dos argumentos dos ateus é sobre
a permissividade
de Deus perante a injustiça.
Aprendi bem cedo que o mundo não é justo, e vamos combinar que a vida
também não é justa, as pessoas não são justas, nem Deus é justo, porque
se Ele fosse justo, eu não existiria.
Essas afirmações partem do principio do merecimento. Normalmente quando
as pessoas falam em justiça, o que está embutido no discurso é o
merecimento, fulano merece isso, sicrano não merece aquilo e por aí vai.
Se olharmos pelo prisma meritório, fica fácil desacreditar na justiça.
Toda vez que julgamos se algo/alguém merece ou não estamos fazendo um
julgamento baseado em nossos próprios critérios, nosso senso de justiça
nos diz que quem faz tem que pagar, que é injusto
fulano que “nunca fez mal pra ninguém” sofrer tanto. Mas nossa visão é
limitada, o julgamento é carregado de conceitos e pré conceitos do nosso
pequeno mundo, está preso a nossa bagagem de vida, ao nosso histórico
dificultando uma avaliação neutra. Se o julgamento
totalmente imparcial é impraticável, como saber se estamos mesmo sendo
justos com as pessoas?
Em “Os Miseráveis”, o personagem Jean Valjean recebeu abrigo e comida do
bispo, mesmo assim roubou a prataria da casa. O que ele merecia sendo
um ex presidiário? Voltar para a prisão é a resposta lógica, mas o bispo
não só o perdoou, como também lhe ofereceu
mais prataria para que vendesse e iniciasse uma nova vida. A
misericórdia (não receber o que merecia) “quebrou” o coração do ladrão e
o regenerou.
Aprendi com Victor Hugo, que o bem vence o mal quando a misericórdia é
colocada acima da justiça. E depois o Evangelho me confirmou que a
verdadeira justiça trilha as estradas da compaixão e da misericórdia.
Todas as vezes em que Jesus se compadecia das pessoas
e exercia misericórdia, a roda da justiça se movia.
A justiça pela justiça, por si só, não faz sentido. A justiça deve ser movida por amor ao seu semelhante.
Cada vez que perdoo quem supostamente não merece, estou ajudando o bem
triunfar sobre o mal, e há situações em que sofrer as consequências
pelos erros é inevitável. A justiça acompanhada pela bondade pode gerar
uma mudança genuína.
No caso de alguém estar sofrendo as consequências de seus erros, ainda
assim, posso ser movida pela compaixão. Não atirando pedras enquanto o
outro está acorrentado em seus erros, permitindo que haja espaço para
arrependimento e mudança. Permitir que o outro
receba o que eu gostaria de receber se estivesse em seu lugar é a base
de uma justiça compassiva.
A justiça dá o que merecemos, a misericórdia “quebra” o coração e a
compaixão nos capacita para a justa medida. Porque a justiça sem amor
não é justiça, é mera punição.
O amor é a chave que gira a fechadura da (in)justiça e abre as portas para um mundo em que todos desejam viver.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Cadê o amor?
Cadê o amor?
Cadê?
Falaram-me que eu tinha que buscá-lo
que eu o encontraria no outro
fui buscar, não achei
Disseram-me que ele mora dentro de mim,
tentei, não encontrei
Cansei de “disse-me disse”
Cansei de procurar e não encontrar
Onde se escondeu?
Cadê?
Cadê o amor?
Onde você foi morar?
Brincando de esconde-esconde
fantasiado de romance
quase acreditei
Cadê o amor?
Fico na janela a te esperar
o amor não vem
Penso em você só de vez em quando
Penso que a ansiedade não te traz
Sossego e entro no barco da espera paciente
De tão paciente, quase fico doente
o vírus da carência ataca
Cadê o amor?
Cadê?
Adoecida com a sua falta
Procuro remédios para os sintomas da carência
Fico vulnerável
Cadê o amor?
Cadê?
Fico a te contemplar
Até o dia em que o encontrarei num mergulho mortal
domingo, 11 de agosto de 2013
Crash
Crash
(No limite) é um filme pós 11 de setembro, o que agrava a xenofobia dos
americanos, um dos ingredientes do roteiro além de racismo, segregação e
discriminação social.
Assisti pela primeira vez pouco tempo depois do lançamento em 2004. Na semana passada falei com um amigo sobre o filme Malcolm X, e reassistindo Crash, eu penso ser este mais contundente, pois não trata só de racismo, mas de outras questões que envolvem o racismo, trata de preconceitos generalizados.
O roteiro conta com diversas histórias e personagens que se entrelaçam no decorrer na trama. E esses personagens surpreendem revelando nosso próprio pré-conceito. Aquele que mais demonstrava preconceito acabou por ter atitudes contrárias em relação aquele que parecia se incomodar com o preconceito do colega. As comunidades hispânicas e orientais foram alvo do roteiro também. Pessoas do oriente médio foram hostilizadas e personagens hispânicos tratados como bandidos.
O filme retrata muito do que não é falado, de tabus, de assumir que todos nós temos algum tipo preconceito. Somos intolerantes com o diferente, o que aumenta a insegurança de uma vida justa e fraternal.
Levanta questões do tipo: o que faz as pessoas se odiarem sem ao menos se conhecerem?
A lição que eu tirei: não permita que seus pré-conceitos conduzam sua vida, amarre seus monstrinhos, dome-os e aprenda a viver com eles. Uma forma de impedir que esses monstrinhos mordam alguém, e talvez exista uma possibilidade de extingui-los de vez. O segredo está na resiliência humana, na capacidade de cada indivíduo fazer novas escolhas, de perceber como nós temos o poder de moldar o futuro, podemos criar uma humanidade mais feliz, como diz o Ivan Lins “Depende de nós”.
Assisti pela primeira vez pouco tempo depois do lançamento em 2004. Na semana passada falei com um amigo sobre o filme Malcolm X, e reassistindo Crash, eu penso ser este mais contundente, pois não trata só de racismo, mas de outras questões que envolvem o racismo, trata de preconceitos generalizados.
O roteiro conta com diversas histórias e personagens que se entrelaçam no decorrer na trama. E esses personagens surpreendem revelando nosso próprio pré-conceito. Aquele que mais demonstrava preconceito acabou por ter atitudes contrárias em relação aquele que parecia se incomodar com o preconceito do colega. As comunidades hispânicas e orientais foram alvo do roteiro também. Pessoas do oriente médio foram hostilizadas e personagens hispânicos tratados como bandidos.
O filme retrata muito do que não é falado, de tabus, de assumir que todos nós temos algum tipo preconceito. Somos intolerantes com o diferente, o que aumenta a insegurança de uma vida justa e fraternal.
Levanta questões do tipo: o que faz as pessoas se odiarem sem ao menos se conhecerem?
A lição que eu tirei: não permita que seus pré-conceitos conduzam sua vida, amarre seus monstrinhos, dome-os e aprenda a viver com eles. Uma forma de impedir que esses monstrinhos mordam alguém, e talvez exista uma possibilidade de extingui-los de vez. O segredo está na resiliência humana, na capacidade de cada indivíduo fazer novas escolhas, de perceber como nós temos o poder de moldar o futuro, podemos criar uma humanidade mais feliz, como diz o Ivan Lins “Depende de nós”.
As aventuras de Pi
As
aventuras de Pi é, acima de tudo, uma viagem, uma história de
sobrevivência de um naufrágio. O que temos de novo, em termos de uma
história de um naufrágio, é o tigre bengala como companheiro de Pi.
Logo no início do filme, somos apresentados a um repórter que procura por Pi Patel para que ele apresente-o a uma história que o faria acreditar em Deus.
A questão filosófica ou, teológica - é o último dos pilares que sustentam essa aventura. O personagem Pi não está em uma busca pela espiritualidade, nem por Deus, ele foi apresentado a diversas religiões quando criança.
A questão é simplesmente fé, acreditar no inexplicável e no intangível, no que os olhos não veem e a Ciência não comprova.
Pi teve que contar outra história para os que não acreditam no que havia contado, as aventuras de Pi, então tem duas versões.
E no final quando Pi pergunta ao repórter em que versão da história ele acredita, o repórter diz que acredita na primeira versão, a do tigre.
Enfim, o cético acreditou no inacreditável.
Logo no início do filme, somos apresentados a um repórter que procura por Pi Patel para que ele apresente-o a uma história que o faria acreditar em Deus.
A questão filosófica ou, teológica - é o último dos pilares que sustentam essa aventura. O personagem Pi não está em uma busca pela espiritualidade, nem por Deus, ele foi apresentado a diversas religiões quando criança.
A questão é simplesmente fé, acreditar no inexplicável e no intangível, no que os olhos não veem e a Ciência não comprova.
Pi teve que contar outra história para os que não acreditam no que havia contado, as aventuras de Pi, então tem duas versões.
E no final quando Pi pergunta ao repórter em que versão da história ele acredita, o repórter diz que acredita na primeira versão, a do tigre.
Enfim, o cético acreditou no inacreditável.
Ensaio sobre a cegueira
Ensaio sobre a cegueira, filme baseado na obra de José Saramago.
Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, esse diz que uma "luz branca" impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contato com o primeiro cego também ficam cegas. O governo coloca de quarentena os doentes, em uma instalação vigiada. A mulher do oftalmologista é a única que não é afetada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido em seu confinamento.
A bestialidade humana é aflorada, em diversos momentos os cegos passam a seguir seus instintos animais. O caos reina e a degradação humana se faz presente.
Saramago mostra as reações do ser humano às necessidades, à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono. Leva-nos também a refletir sobre a moral, costumes, ética e preconceito através dos olhos da personagem principal, a mulher do médico, pois ela além de ter a visão, é lúcida sobre os últimos acontecimentos, bizarros para dizer o mínimo.
Num mundo de cegos, aquele que enxerga é o que normalmente mais sofre, pois sendo muitas vezes um guia, nada pode fazer para curar a cegueira dos que estão ao seu redor, é uma sensação de impotência. Ao mesmo tempo, aquele que enxerga vive um estado de indignação perante as circunstâncias caóticas, e tem a responsabilidade de agir perante coisas em que os cegos não podem agir, pois não enxergam.
Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, esse diz que uma "luz branca" impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contato com o primeiro cego também ficam cegas. O governo coloca de quarentena os doentes, em uma instalação vigiada. A mulher do oftalmologista é a única que não é afetada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido em seu confinamento.
A bestialidade humana é aflorada, em diversos momentos os cegos passam a seguir seus instintos animais. O caos reina e a degradação humana se faz presente.
Saramago mostra as reações do ser humano às necessidades, à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono. Leva-nos também a refletir sobre a moral, costumes, ética e preconceito através dos olhos da personagem principal, a mulher do médico, pois ela além de ter a visão, é lúcida sobre os últimos acontecimentos, bizarros para dizer o mínimo.
Num mundo de cegos, aquele que enxerga é o que normalmente mais sofre, pois sendo muitas vezes um guia, nada pode fazer para curar a cegueira dos que estão ao seu redor, é uma sensação de impotência. Ao mesmo tempo, aquele que enxerga vive um estado de indignação perante as circunstâncias caóticas, e tem a responsabilidade de agir perante coisas em que os cegos não podem agir, pois não enxergam.
À espera de um milagre
Assisti ao filme À espera de um milagre faz um tempinho, mas tem uma passagem do filme que sempre me vem a mente: a cena em que o personagem de Tom Hanks se aproxima da cela em que o preso John Coffe está, o prisioneiro pede para segurar a mão do policial e este o faz. No momento em que as mãos se tocam há uma explosão de faíscas, para marcar o que vem a seguir. A cena seguinte se passa num plano paralelo, em que o prisioneiro por meio do contato físico mostra a Paul (Hanks) o que ele enxerga no mundo, são cenas de muita crueldade, mostra pessoas cometendo atrocidades, homicídios, entre outras maldades. Essa é uma forma do prisioneiro dizer ao policial porque prefere ir para o corredor da morte, em outra cena mostra John Coffe confessando estar cansado e que seria um alivio poder ser tirado deste mundo. Após esse contato sobrenatural, Paul (Hanks) passa a enxergar o mundo sob a ótica de John Coffe e compreender o que realmente estava acontecendo naquele presídio.
Fazendo um paralelo com a cena do filme, muitas vezes tenho o desejo de possuir o dom de transmitir a muitas pessoas o que vejo, principalmente no campo espiritual. Pois fico triste em notar que muitos vivem como se só existisse o aqui e agora, muitos ignoram o fato de haver Vida além da vida.
Vivem no melhor estilo "Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!" (Isaias 22:13).
Sei que não posso fazer o que o personagem fez, mas pelo menos posso dizer ( e sempre é tempo de dizer) a todos que não tem a visão da eternidade que:
"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam." (1 Coríntios 2:9)
Os Miseráveis
“Os
Miseráveis” é um clássico de Victor Hugo, representado diversas vezes
no teatro e no cinema, é um filme baseado em um musical da Broadway,
este também é um musical, desde o primeiro minuto até o final não há uma
palavra falada, tudo é cantado. Eu particularmente não gosto de
musicais que são inteiramente cantados. Mas a história é tão fascinante,
que isso não fez muita diferença, além disso, a atuação é um show à parte.
A obra “Os Miseráveis” conta a história de Jean Valjean, preso por furtar um pedaço de pão e passou 19 anos fazendo trabalhos forçados. Quando finalmente Jean Valjean é liberto, sob eterna condicional, ele então passa a vagar pelas ruas, hostilizado e ridicularizado por todo lugar que vai. O único que lhe dá abrigo é um bispo, que Valjean rouba por não acreditar mais na bondade das pessoas. Depois de fugir com a prataria da casa que o hospedou, é levado preso de volta, Jean se surpreende quando o bispo não só o perdoa como também o ajuda a recomeçar a vida dando lhe mais prataria e livrando-o da culpa perante os policiais. A partir daí o ex-prisioneiro decide mudar de vida, e, tornando-se um rico comerciante, prefeito de uma cidade e dedica sua vida na ajuda dos necessitados.
Conhece uma moça que logo em seguida morre, e promete cuidar de sua filha. Então Jean adota a menina Cosette e eles passam a viver em um convento.
Após anos fugindo ou se escondendo do seu carrasco da prisão, Javert, eles se reencontram para um acerto de contas, enquanto Jean salva o genro Marius numa batalha.
Jean além de perdoar o homem que tanto o perseguiu, também salva a vida de Javert, este inconformado com a bondade de Jean, sente-se sem rumo, pois era um homem fiel a Lei e Jean lhe ensinou que a misericórdia triunfa sobre o juízo.
A história termina com Javert se suicidando, Cosette e Marius casados e Jean Valjean redimido de seu passado morre.
“Os Miseráveis” é a história de um homem que deixou de odiar e aprendeu a amar.Uma história bem espiritual.
Jean Valjean pra mim representa o pecador que era escravo da Lei, marcado e rejeitado pelos seus erros, abriga o ódio e a descrença em sua alma, acaba sendo escravo do pecado também. Ao se deparar com a bondade e a misericórdia do bispo, o condenado é liberto, e inicia uma nova vida. Ele começa a entender que a misericórdia está acima da justiça, sem acordos, sem barganhas, sem culpa; a Graça o alcançou.
Durante o filme, fiz questão de verificar alguns trechos no livro para comparar e vi que alguns diálogos foram idênticos.
Como eu já conhecia a história, eu aproveitei para anotar algumas falas, querendo fazer uma resenha depois, mas quando se começa ler um trecho do livro não dá mais vontade de parar, cada página de “Os Miseráveis” propõe uma longa reflexão, é muito rico. Há tanto pra dizer desta história, que também tem traços políticos sobre as revoluções francesas, impossível resumir em poucas linhas uma obra de tamanha magnitude.
Sou uma apaixonada por essa história desde quando assisti ao filme em 1998. Fiquei comovida com tamanha transformação de vida do personagem principal. Eu ainda não era cristã, mas foi quando eu entendi o que significa a palavra conversão que os crentes tanto falavam.
Uma história com princípios bíblicos, hoje eu vejo isso, pois fala de amor, justiça, misericórdia e a escravidão da Lei.
Como não amar "Os Miseráveis"?
A obra “Os Miseráveis” conta a história de Jean Valjean, preso por furtar um pedaço de pão e passou 19 anos fazendo trabalhos forçados. Quando finalmente Jean Valjean é liberto, sob eterna condicional, ele então passa a vagar pelas ruas, hostilizado e ridicularizado por todo lugar que vai. O único que lhe dá abrigo é um bispo, que Valjean rouba por não acreditar mais na bondade das pessoas. Depois de fugir com a prataria da casa que o hospedou, é levado preso de volta, Jean se surpreende quando o bispo não só o perdoa como também o ajuda a recomeçar a vida dando lhe mais prataria e livrando-o da culpa perante os policiais. A partir daí o ex-prisioneiro decide mudar de vida, e, tornando-se um rico comerciante, prefeito de uma cidade e dedica sua vida na ajuda dos necessitados.
Conhece uma moça que logo em seguida morre, e promete cuidar de sua filha. Então Jean adota a menina Cosette e eles passam a viver em um convento.
Após anos fugindo ou se escondendo do seu carrasco da prisão, Javert, eles se reencontram para um acerto de contas, enquanto Jean salva o genro Marius numa batalha.
Jean além de perdoar o homem que tanto o perseguiu, também salva a vida de Javert, este inconformado com a bondade de Jean, sente-se sem rumo, pois era um homem fiel a Lei e Jean lhe ensinou que a misericórdia triunfa sobre o juízo.
A história termina com Javert se suicidando, Cosette e Marius casados e Jean Valjean redimido de seu passado morre.
“Os Miseráveis” é a história de um homem que deixou de odiar e aprendeu a amar.Uma história bem espiritual.
Jean Valjean pra mim representa o pecador que era escravo da Lei, marcado e rejeitado pelos seus erros, abriga o ódio e a descrença em sua alma, acaba sendo escravo do pecado também. Ao se deparar com a bondade e a misericórdia do bispo, o condenado é liberto, e inicia uma nova vida. Ele começa a entender que a misericórdia está acima da justiça, sem acordos, sem barganhas, sem culpa; a Graça o alcançou.
Durante o filme, fiz questão de verificar alguns trechos no livro para comparar e vi que alguns diálogos foram idênticos.
Como eu já conhecia a história, eu aproveitei para anotar algumas falas, querendo fazer uma resenha depois, mas quando se começa ler um trecho do livro não dá mais vontade de parar, cada página de “Os Miseráveis” propõe uma longa reflexão, é muito rico. Há tanto pra dizer desta história, que também tem traços políticos sobre as revoluções francesas, impossível resumir em poucas linhas uma obra de tamanha magnitude.
Sou uma apaixonada por essa história desde quando assisti ao filme em 1998. Fiquei comovida com tamanha transformação de vida do personagem principal. Eu ainda não era cristã, mas foi quando eu entendi o que significa a palavra conversão que os crentes tanto falavam.
Uma história com princípios bíblicos, hoje eu vejo isso, pois fala de amor, justiça, misericórdia e a escravidão da Lei.
Como não amar "Os Miseráveis"?
domingo, 4 de agosto de 2013
Sons, cheiros e gostos
A vida tem sons, cheiros e gostos
Canções de variados ritmos, alegres e tristes
perfumes agradáveis e mau odores
gosto doce, gosto amargo e também agridoce
Tudo isso compõe a nossa história
Pra saber viver tem que saber combinar
um dia perfumado com a canção triste
o gosto amargo com a canção alegre
um gosto doce com o mau cheiro
Sons, cheiros, gostos
Eles estão em toda parte
o começo de um romance é docinho
a doença terminal de um amigo cheira mau
o nascimento de uma criança uma linda melodia
a violência amarga a dignidade
A vida vai oscilando entre o doce e o amargo
entre o perfumado e o fétido
Aprender a viver é colocar rosas no esgoto
é dançar enquanto toca uma canção fúnebre
é saborear o amargo
O Evangelho segundo o Facebook
No principio era o bit
E o bit se fez byte
E o WWW habitou entre nós
O Mark é o meu provedor
E nenhuma conexão me faltará
O Fotolog acabará
O Orkut morrerá
E nenhum twitter me ultrapassará
Bendito sou eu entre as Homepages
Em meu nome abandonarás a TV e o livro
Eu sou o curtir, o compartilhar e o postar
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