As
aventuras de Pi é, acima de tudo, uma viagem, uma história de
sobrevivência de um naufrágio. O que temos de novo, em termos de uma
história de um naufrágio, é o tigre bengala como companheiro de Pi.
Logo no início do filme, somos apresentados a um repórter que procura
por Pi Patel para que ele apresente-o a uma história que o faria
acreditar em Deus.
A questão filosófica ou, teológica - é o último dos pilares que sustentam essa aventura. O personagem Pi não está em uma busca pela
espiritualidade, nem por Deus, ele foi apresentado a diversas religiões
quando criança.
A questão é simplesmente fé, acreditar no inexplicável e no intangível, no que os olhos não veem e a Ciência não comprova.
Pi teve que contar outra história para os que não acreditam no que havia contado, as aventuras de Pi, então tem duas versões.
E no final quando Pi pergunta ao repórter em que versão da história ele
acredita, o repórter diz que acredita na primeira versão, a do tigre.
Enfim, o cético acreditou no inacreditável.
Um comentário:
Tentando responder à pergunta final do filme, eu diria que escolho a história que faz sentido pra mim! Por isso, como cristão já não me interesso mais pela busca do Jesus histórico. Basta que Cristo viva no meu coração!
Postar um comentário