Na
década de 1930, no corredor da morte em Louisiana, temos a história da relação
entre Paul Edgecomb (Tom Hanks), o chefe de guarda da prisão, e um de seus
prisioneiros, John Coffey (Michael Clarke Duncan)
Durante
anos, Paul anda por esses corredores acompanhando um grande numero de presos.
Mas nunca antes conhecera alguém como John Coffey, um negro enorme condenado
por ter matado brutalmente duas garotas. Mas, o tamanho e aparência de Coffey
impediam que as pessoas vissem a grandeza e bondade de seu coração. Além de sua
natureza simples e ingênua (tinha medo do escuro), o preso possuía um dom
sobrenatural. Através deste dom foi capaz de ressuscitar um rato só pra não ver
o prisioneiro ao lado (dono do rato) chorando. Com este mesmo dom curou o
próprio Paul de uma forte infecção urinária que lhe causava muitas dores, curou
também a esposa do amigo de Paul de um
com câncer terminal. Enfim, um homem diferente, extrarordinário, e estava ali esperando
a sua sentença no corredor da morte. Paul começa a questionar como pode? Eu não
acredito! Um homem como Coffey não podia ser o culpado do assassinato das duas
meninas.
Quando
Coffey foi levado para a cadeira elétrica, não estava chorando, mas sorrindo
dizendo que brevemente estaria melhor. Ao chegar até a cadeira, antes da
execução o chefe perguntou se ele tinha algo para dizer aos presentes. Ele
apenas disse: “Desculpe-me por ser o que sou”.
Um dos
soldados que estava apertava os cintos na cadeira não conseguiu controlar suas
lágrimas, ao ver um homem bom e inocente ser condenado à morte.
Coffey
foi julgado pelo crime de duas meninas,
que foram encontradas mortas em seus braços, aparentemente ele foi pego em
flagrante, mas não havia provas contra ele. E agora estava esperando a cadeira elétrica.
John
Coffey era um homem dotado de um dom sobrenatural incapaz de ser visto por
aqueles que não enxerga além das aparências. Mas Paul viu em Coffey um homem diferente, com um
coração enorme e o dom de realizar milagres. Paul num momento do filme diz: “O
que irei falar para Deus quando encontrá-lo no julgamento final, que matei um
de seus milagres?”
Muitas
vezes nos deparamos com pessoas que aparentemente não mostram o seu potencial,
o seu real valor, e julgamos pelo que vemos, sem saber que com as nossas
atitudes estamos matando um milagre de Deus.
Assisti
ao filme já faz um tempinho, mas tem uma passagem do filme que sempre me vem à
mente: a cena em que o personagem de Tom Hanks se aproxima da cela em que o
preso John Coffey está, o prisioneiro pede para segurar a mão do policial e
este o faz. No momento em que as mãos se tocam há uma explosão de faíscas, para
marcar o que vem a seguir. A cena seguinte se passa num plano paralelo, em que
o prisioneiro por meio do contato físico mostra a Paul o que ele enxerga no
mundo, são cenas de muita crueldade, mostra pessoas cometendo atrocidades,
homicídios, entre outras maldades. Essa é uma forma do prisioneiro dizer ao
policial porque prefere ir para o corredor da morte, em outra cena mostra John
Coffey confessando estar cansado e que seria um alivio poder ser tirado deste
mundo. Após esse contato sobrenatural, Paul passa a enxergar o mundo sob a
ótica de John Coffey e compreende o que realmente estava acontecendo naquele
presídio.
Fazendo
um paralelo com a cena do filme, muitas vezes tenho o desejo de possuir o dom
de transmitir a muitas pessoas o que vejo, principalmente no campo espiritual.
Pois fico triste em notar que muitos vivem como se só existisse o aqui e agora,
muitos ignoram o fato de haver Vida além da vida.
Vivem no
melhor estilo “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!” (Isaías 22:13).
Sei que
não posso fazer o que o personagem fez, mas pelo menos posso dizer, e sempre é
tempo de dizer para todos que não tem a
visão da eternidade que:
“Nem
olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que
Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2:9)
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