segunda-feira, 30 de maio de 2016

Entre nós



Sete jovens viajam para uma casa de campo e decidem escrever cartas para o futuro. A viagem acaba em tragédia, com a morte de um dos amigos. Após uma década, o grupo volta a se reunir e revive emoções de um passado mal resolvido.
“Entre Nós” conta a historia de 7 amigos; Silvana (Maria Ribeiro), Felipe (Caio Blat), Lúcia (Carolina Dieckmann), Gus (Paulo Vilhena), Cazé (Júlio Andrade), Drica (Martha Nowill) e Rafa (Lee Taylor); que se reencontram após 10 anos, mostrando o quanto a vida muda podendo ser bastante complicada, revelando  segredos guardados durante uma década.
O filme  começa em 1992 onde o grupo de amigos está em perfeita harmonia e descontração numa casa de campo, estão felizes,  bebendo, cantando e se divertindo.
No meio de muita diversão, resolvem que cada um deve escrever uma carta para si mesmo sobre o que esperam do futuro; enterram as cartas, e decidem  que elas sejam  abertas dez anos depois.
 Felipe, Rafa e Silvana eram os solteiros do grupo. Rafa e Felipe eram muito amigos, ambos estavam escrevendo seus respectivos livros, sempre um ajudando o outro, só que Rafa já estava no fim do seu e Felipe ainda buscava inspiração. Além do trio havia os casais; Lúcia namorava  Gus, e Drica namorava Cazé.
Após o enterro das cartas para o futuro (cápsula do tempo) e  muita cantoria,  a bebida acaba. Rafa decide ir até a cidade comprar mais. Felipe decide acompanhá-lo, pois o amigo já tinha bebido muito.
Os promissores escritores conversam sobre suas obras, Rafa mostra seu livro já com final pronto. Os dois sofrem um acidente, Rafa acaba falecendo. Após a tragédia, os amigos ficam dez anos sem se ver.
O grupo só se reencontra em 2002, na mesma casa, para abrir a caixa enterrada e revelar o conteúdo das cartas.
Há uma atmosfera de suspense psicológico, algo que no decorrer das cenas vai se desenrolando. Um drama denso sobre amizade, morte e conflitos. Rafa, apesar de fisicamente ausente, é uma presença constante. Os outros personagens, bem, cada um seguiu seu destino, não vou contar, assista.
Traição, sentimento de culpa, desamor, falta de ética, desilusão com os ideais e princípios defendidos da juventude, frustração profissional e desencanto diante da vida, são questões levantadas.
No melhor estilo “O primeiro ano do resto de nossas vidas”, o cerne  do filme é a passagem do tempo, o amadurecimento, a perspectiva de futuro enquanto jovens, os sonhos que se (não) realizam ao longo desse tempo.
Quem está na fase madura da vida, vai se reconhecer em algum momento em um dos personagens. Quando o tempo passa, olhamos a juventude e refletimos sobre nossas escolhas, crescimento e (não) mudança de caráter nossa e de nossos velhos amigos.
Os segredos vão aos poucos sendo revelados até o momento da abertura e leitura das cartas. Entre os segredos estão as relações amorosas mal resolvidas entre os personagens.
O filme termina deixando um certo suspense no ar, com jeito de continuação.  

Espero que tenha mesmo, gostei do roteiro. 

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