domingo, 1 de maio de 2016

A vida (não) é feita de escolhas!

A vida é feita de escolhas, mais uma das frases de efeito repetida milhões de vezes. Durante certo tempo acreditei nisso, seriamente. Cria que tudo o que me acontecia ou era escolha ou desdobramento das minhas escolhas.
Enfim, cheguei à conclusão que não é bem assim. Como concluí isso? Ora bolas, pensando, vem comigo!
Eu não escolhi o local do meu nascimento, portanto, não escolhi minhas condições financeiras, minha cultura e meu idioma. Não escolhi o meu nome e sobrenome, não escolhi quem seria minha mãe e meu pai. Não escolhi minha família, as pessoas com quem eu mais convivi e, portanto não escolhi as maiores influencias da minha formação. Também não escolhi a escola que estudei, não escolhi os professores, muito menos meus colegas de classe.
A psicologia diz que a formação da personalidade começa no nascimento e vai até os 5/7 anos (depende da teoria).
A formação da personalidade tem início a partir do nascimento. Assim, os primeiros anos de vida de uma pessoa são decisivos para a gênese de sua futura personalidade. Neste período são delineadas as principais características psíquicas, a partir da relação da criança com os pais, pessoas próximas, objetos e ambiente. Resumindo, minha personalidade foi formada baseada em fatores que não foram minhas escolhas!
Além disso, também teve diversas  situações  que eu não escolhi; algumas doenças que tive e circunstâncias da minha vida que não foram minha escolha. Eu poderia continuar enumerando várias coisas das quais eu não tive  escolha, porém creio que você já entendeu o raciocínio.
Sim, na vida existem escolhas, muitas. No entanto nem tudo são escolhas.
Agora que já falei das minhas não-escolhas, vou falar das minhas escolhas.
Eu escolhi não ser vitima das circunstâncias, eu escolhi superar os obstáculos que a vida me impôs, eu escolhi que as dores do mundo não vão me derrubar. Eu escolhi escrever uma história que seja inspiradora, que seja modelo. Ainda estou no meio do caminho, mas escolhi não desistir nunca.
No fim, a escolha mais importante é a minha reação, meu posicionamento. O que eu faço diante do que me acontece, essa é a escolha mais valiosa e mais forte que as não-escolhas.


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