Lembrei esses dias da obra
"O médico e monstro" de Robert L.Stevenson. Um clássico da
literatura. Um homem com dupla personalidade. Uma é um ilustre médico,
filantropo respeitado, exemplo de conduta. A outra é a do hedonista, que busca
o prazer carnal, que comete crueldades e vilanias, sem responsabilidades. Há
uma poção que permite a transmutação entre as personalidades. Essa obra mostra
que todo ser humano tem dentro de si algo vil e asqueroso, da própria natureza
humana. O bem e mal coabitam em todas as pessoas. O
médico ao tomar a poção pensa ter controle do mal que o habita, mas a cada
dose, o monstro toma conta de uma porção maior da sua vida, deixando a
personalidade do médico mais ausente.
Todos nós somos médicos e monstros. Como médicos, cuidamos e ajudamos a curar uns aos outros, mas temos também o monstro dentro de nós, que fere quem está ao redor e ferimos a nós mesmos quando nos deixamos levar pela "poção" (pecado) na ilusão de que temos o controle (auto-suficiência).
Meu desejo para toda a vida é que nós não nos deixemos seduzir pela poção, que possamos ter consciência do monstro dentro de nós, cuidando para que ele apareça o mínimo possível. Desejo que nos possamos ser mais médicos do que monstros. E creio que isso só é possível por meio Dele, o antídoto da "poção".
Ouça essa música e perceba como a letra expõe a natureza ambígua do ser humano e o remédio para o mal que nos habita:
Todos nós somos médicos e monstros. Como médicos, cuidamos e ajudamos a curar uns aos outros, mas temos também o monstro dentro de nós, que fere quem está ao redor e ferimos a nós mesmos quando nos deixamos levar pela "poção" (pecado) na ilusão de que temos o controle (auto-suficiência).
Meu desejo para toda a vida é que nós não nos deixemos seduzir pela poção, que possamos ter consciência do monstro dentro de nós, cuidando para que ele apareça o mínimo possível. Desejo que nos possamos ser mais médicos do que monstros. E creio que isso só é possível por meio Dele, o antídoto da "poção".
Ouça essa música e perceba como a letra expõe a natureza ambígua do ser humano e o remédio para o mal que nos habita:
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