A vida me ensinou que não existe problema maior ou menor, cada problema é o maior para aquele que o está vivenciando.
Mas
tem certos momentos em que me esqueço dessa lição e acho a maior
bobeira alguém brigando por coisas que eu considero mínimas, enquanto
estou travando uma
luta interior, gerenciando perdas e tentando aprender a ser uma nova
pessoa a cada dia.
Mas
sei também que cada um está travando uma luta consigo mesmo quando
gerencia sua vida, cada qual tentando resolver suas questões. E nesse
momento cada problema
é único, e é um grande problema, depois ele vai ficando menor.
À medida que crescemos, os problemas diminuem, em seu grau de importância.
Aos 8 anos de idade, problema era não ter um estojo de canetinha, como o resto da turma da escola.
Aos 18 anos, o problema era ser virgem ainda, quando a maior parte das minhas amigas já tinha experimentado o sexo.
Aos 28 anos, o problema era encontrar uma casa para alugar que coubesse no meu orçamento.
Aos 38 anos...
O
tamanho de nossos problemas corresponde ao que aprendemos da vida,
nossas preocupações e lutas são proporcionais a nossa maturidade.
Eles, os problemas, estão aí justamente para isso: para nos fazer crescer.
Quanto maior nossa “estatura” menor o problema.
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