O que é realmente importante?
Essa é uma pergunta que me acompanha o tempo todo, no dia a dia, repito-a em diversos momentos, tanto nos críticos como nos triviais.
É uma forma de não perder o foco das coisas significativas da vida.
E muitas posturas das quais eu sou testemunha contribuem para que eu não me esqueça dela.
Vamos aos exemplos.
Certa vez apresentando um trabalho sobre a obra Dom Casmurro de Machado de Assis, uma das minhas prediletas, algumas pessoas insistiam em questionar: afinal Capitu traiu ou não traiu Bentinho?
Sempre respondia que a questão da traição não era a mais importante, tentando levar a reflexão para aspectos mais relevantes da obra, como o texto bem elaborado a ponto de atingir uma ambiguidade que gerava essa dúvida insolúvel.
Também acontece com os filmes que assisto, ao comentar com algum amigo, sempre tem um que coloca seu foco no mais óbvio e não percebe o que de significativo a história tem.
Nas circunstâncias cotidianas a troca do relevante pelo supérfluo também acontece com grande frequência.
Essa semana um amigo fez uma declaração de amor para sua namorada na rede social e houve quem corrigisse a ortografia da declaração. Minha vontade era perguntar para o revisor: isso é realmente importante?
Em outro momento, no auge das declarações acaloradas sobre as manifestações ocorridas em São Paulo essa semana, dois amigos de longa data se estranharam e se afastaram. E eu: isso é realmente importante? Essa diferença de opinião sobre a manifestação está acima da amizade?
São tantas as situações que vejo e cada vez mais questiono, o que é realmente importante?
Será que sempre estamos atentos para essas diferenças do dia a dia?
Essa é uma pergunta que me acompanha o tempo todo, no dia a dia, repito-a em diversos momentos, tanto nos críticos como nos triviais.
É uma forma de não perder o foco das coisas significativas da vida.
E muitas posturas das quais eu sou testemunha contribuem para que eu não me esqueça dela.
Vamos aos exemplos.
Certa vez apresentando um trabalho sobre a obra Dom Casmurro de Machado de Assis, uma das minhas prediletas, algumas pessoas insistiam em questionar: afinal Capitu traiu ou não traiu Bentinho?
Sempre respondia que a questão da traição não era a mais importante, tentando levar a reflexão para aspectos mais relevantes da obra, como o texto bem elaborado a ponto de atingir uma ambiguidade que gerava essa dúvida insolúvel.
Também acontece com os filmes que assisto, ao comentar com algum amigo, sempre tem um que coloca seu foco no mais óbvio e não percebe o que de significativo a história tem.
Nas circunstâncias cotidianas a troca do relevante pelo supérfluo também acontece com grande frequência.
Essa semana um amigo fez uma declaração de amor para sua namorada na rede social e houve quem corrigisse a ortografia da declaração. Minha vontade era perguntar para o revisor: isso é realmente importante?
Em outro momento, no auge das declarações acaloradas sobre as manifestações ocorridas em São Paulo essa semana, dois amigos de longa data se estranharam e se afastaram. E eu: isso é realmente importante? Essa diferença de opinião sobre a manifestação está acima da amizade?
São tantas as situações que vejo e cada vez mais questiono, o que é realmente importante?
Será que sempre estamos atentos para essas diferenças do dia a dia?
Mas sei que muito podem dizer: o que é importante para um
não é para o outro. Conheço os argumentos dos relativistas. Minha resposta:
pense a longo prazo, daqui a 20 ou 30 anos qual das alternativas que hoje você
tem nas mãos fará diferença na sua vida?
O que é realmente importante?
Nenhum comentário:
Postar um comentário